Vídeos de jovens invadindo a loja Havan em Manaus, com armas de bolinha de gel, viralizou no último sábado (14). O episódio antecede outras ocorrências semelhantes, que chamam a atenção da polícia.
Nos últimos dias, armas de bolinha de gel viralizaram em Manaus após jovens serem flagrados disparando contra pedestres, gerando críticas nas redes sociais. As imagens provocaram reações negativas, com preocupações de que as armas, por sua semelhança com as reais, pudessem levar a situações perigosas.
Em meio às críticas, um grupo local organizou o evento “operação ataque soviético”, uma “batalha” entre as zonas Sul e Norte da cidade na última sexta-feira (13). Oficiais interromperam o evento e proibiram a atividade.
Mesmo assim, quatro jovens anunciaram, novamente, uma batalha, desta vez nas dependências da loja Havan. Veja:
Polícia Militar faz alerta em Manaus
Diante os vídeos virais, o sargento da Polícia Militar do Amazonas (PM) Alisson Carvalho usou as redes para alertar sobre o uso das “armas de bolinha de gel”. O oficial falou sobre os perigos do brinquedo confundir com armas reais.
“Nós policiais militares combatemos o crime organizado diariamente tiramos de circulação diversas armas de fogo, enquanto você não tiver consciência que esse armamento pode ser muito bem confundido com uma arma de fogo de verdade, você corre risco de vida”, alertou.
O que são armas de bolinha de gel?
Armas de bolinha de gel são dispositivos que disparam pequenas esferas feitas de um material gelatinoso, geralmente água. Essas esferas de “bolinhas de gel” aparecem atividades recreativas, como jogos de simulação e competições.
O aparelho funciona de maneira semelhante às armas de airsoft ou paintball, mas em vez de disparar projéteis sólidos ou pintados, elas lançam essas bolinhas gelatinosas.
Quando as bolinhas de gel atingem um alvo, elas se estouram, criando um efeito que é menos impactante e menos doloroso comparado com os projéteis sólidos.
Não há regulamentação específica sobre a venda e uso desses produtos.
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