Após prenderem um dos suspeitos no caso da babá morta em Manaus, oficiais apresentaram detalhes do interrogatório. A prisão de Antonio Chelton, apontado como um suposto 3º envolvido, aconteceu na quarta-feira (25).
Na coletiva de imprensa, realizada nesta quinta-feira (26), a delegada Marília Campelo, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) apresentou detalhes. Na declaração, disse que ainda há 3 suspeitos na morte de Geovana Martins.
A delegada diz que, apesar das prisões anteriores, um terceiro suspeito ainda segue investigado. Ela ressalta que ainda não descartam um possível envolvimento de Eduardo Gomes no caso da babá.
Além disso, afirma que o depoimento de Chelton sinaliza que Eduardo estava no carro ao qual transportaram Geovana Martins, já morta, até o bairro Tarumã, Zona Oeste, onde a encontraram após dias desaparecida.
Como está a investigação até o momento?
Segundo a doutora Marília Campelo, o caso ainda segue em investigação, considerando haver um suspeito foragido. Ademais, revelou novas informações, que contextualizam os dias anteriores à morte da babá Geovana.
Na coletiva de imprensa, a delegada disse que no dia 18 de agosto a vítima estava na casa de uma amiga, onde teria sido “arrastada forçosamente” pela patroa, Camila. A suspeita foi a primeira presa preventivamente na investigação.
No dia seguinte, Geovana desapareceu. A investigação indica, a partir do rastreio de metadados, de uma fotografia onde a babá aparece com hematomas no rosto, que fizeram o registro ainda no dia 18 de agosto. Com isso, abre-se a hipótese de que o espancamento ocorreu como uma forma de punição, por ela não querer deixar a casa da amiga.
Sobre a patroa, a doutora afirma não haver dúvidas de sua participação na morte como mandante. Além disso, revelou que Camila teria tentado criar “álibis”, mandando mensagens para a amiga citada questionando o paradeiro de Geovana.
Babá morta em Manaus: relembre
O caso da babá Geovana Martins, de 20 anos, encontrada morta em um matagal em Manaus, continua sem respostas definitivas. Ela desapareceu no dia 19 de agosto e, alguns dias depois, a encontraram morta.
A vítima estava com sinais de espancamento e estrangulamento. Segundo a polícia, um traumatismo craniano causou a morte de Geovana, e as investigações sugerem que alguém cometeu o crime na casa de massagem onde a exploravam sexualmente.
Acusam Camila de aliciar a babá para a prostituição e a polícia investiga a possibilidade de que ela planejasse enviar a jovem para a Europa, potencialmente para exploração sexual ou tráfico de drogas.
As investigações apontam para dois suspeitos: Camila Barroso, a patroa de Geovana, presa preventivamente, e Eduardo Gomes da Silva, apontado como foragido.
Confira aqui tudo o que se sabe sobre o caso.
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