A seca histórica no rio Tarumã-Açu, em Manaus, paralisou pela segunda vez quase 100% das atividades nos flutuantes da região. Como consequência, o turismo e a economia local são diretamente afetados.

Com a estiagem, flutuantes tiveram uma queda drástica no movimento de banhistas, lanchas, bares e restaurantes desde o inicio de setembro, quando o nível do rio baixou de forma acelerada, interrompendo os serviços de aluguel de diárias, pernoites e atividades de restaurantes.

Economia impactada

Foto: Reprodução

Os prejuízos são altos. Proprietários de flutuantes relatam perdas mensais que variam entre R$ 7 mil e R$ 20 mil, afetando também toda a cadeia produtiva, incluindo comerciantes, barqueiros e trabalhadores responsáveis pela manutenção dos flutuantes.

Muitos estão enfrentando dificuldades financeiras sem outra fonte de renda, e reclamam da falta de apoio governamental.

“O que nos angustia é que essa atividade gera empregos e movimenta a economia, mas os governos ignoram os donos de flutuantes e não reconhecem o valor desse setor. Temos um projeto de transformar essa atividade turística no principal atrativo de Manaus”, afirmou Altemir Viana, administrador do Flutuante Moronguetá Amazônico.

Atualmente, conforme Altemir, cerca de 300 flutuantes operam no ramo de lazer, envolvendo aproximadamente 10 mil pessoas nos finais de semana, entre usuários, comerciantes e trabalhadores.

Atualize-se com o Portal Norte, cobrimos as últimas notícias do Amazonas, Brasília, Acre, Roraima, Tocantins e Rondônia. Informações com credibilidade para você.