O corpo de um homem, cuja identidade ainda não foi revelada, foi encontrado no Porto da Terra Preta, em Manacapuru, na manhã desta quarta-feira (9).

A localidade foi cenário da queda de um barranco na área portuária de Manacapuru, situada a 68 quilômetros a oeste de Manaus, ocorrida na última segunda-feira (7). Não há informações se o corpo encontrado pertence a uma das vítimas desaparecidas.

Em nota, a Marinha do Brasil anunciou que a equipe de Busca e Salvamento da Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental (CFAOC) localizou um corpo no rio Solimões. O local da descoberta foi próximo ao Porto da Terra Preta.

Posteriormente, o Corpo de Bombeiros foi chamado para realizar a remoção do corpo, que será encaminhado para perícia no Instituto Médico Legal de Manacapuru.

Deslizamento em Manacapuru

O deslizamento de terra no Porto da Terra Preta, em Manacapuru, resultou em dez feridos. De acordo com o Governo do Estado do Amazonas, duas pessoas ainda estão desaparecidas: um homem de 36 anos e uma criança de 6 anos.

“Até o momento a gente recebeu duas notificações de desaparecimento de uma pessoa do sexo masculino de aproximadamente 36 anos, e uma menor do sexo feminino de 6 anos de idade”, disse o titular da Delegacia de Manacapuru, Mauro Soares.

A tragédia engoliu flutuantes, carros e parte da estrutura do porto. As autoridades locais confirmaram que ao menos duas pessoas estão desaparecidas: Frank Lins Pinheiro de Souza, de 37 anos, e Leticia Queiroz, de 6 anos.

Imagens capturadas por moradores mostram uma enorme cratera onde antes ficava o porto, e o processo de desabamento continua, com parte do terreno ainda cedendo.

A Defesa Civil evacuou as famílias das áreas de risco e reforçou os alertas sobre os sinais do fenômeno “terras caídas”, como rachaduras e desníveis no solo. Além disso, a entidade pediu que as pessoas comuniquem imediatamente qualquer irregularidade para evitar mais vítimas.

Por fim, equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil estão mobilizadas nas buscas por desaparecidos. As operações estão sendo dificultadas pelo risco de novos deslizamentos.