A Yamaha Motor revelou que a produção da primeira moto elétrica fabricada no Brasil começará em janeiro de 2025, na Zona Franca de Manaus (AM).

O modelo é a scooter Yamaha Neo’s, totalmente voltada para uso urbano. Apesar de compacta, a Neo’s surpreende pelo torque robusto, comparável ao de motos esportivas, como a Ducati Diavel.

Yamaha Neo’s. Foto: Divulgação Yamaha Motors

As vendas da Neo’s estão previstas para fevereiro de 2025, mas o preço do modelo elétrico ainda não teve divulgação.

No mercado europeu, a scooter custa cerca de 3.100 euros, o que equivale a aproximadamente R$ 18.950, sem impostos.

Yamaha Neo’s: conheça a 1° scooter elétrica produzida no Brasil

Equipada com um motor elétrico montado no cubo da roda traseira, a Yamaha Neo’s oferece 3,2 cavalos de potência (2,4 kW, a 400 rpm) e um torque de 13,79 kgf/m, liberado de forma instantânea a apenas 40 giros.

Esse torque é semelhante ao de uma Ducati Diavel 1260S, uma moto esportiva de 1000 cc, mas em um modelo compacto de 90 kg, com 1,88 metro de comprimento.

A Neo’s utiliza duas baterias de lítio removíveis, com recarga escalonada: a recarga completa leva 9h.

A vida útil das baterias é de 25 mil quilômetros ou 3 anos, e elas podem carregar em tomadas comuns.

O modelo é equipado com faróis full LED, painel digital monocromático e porta-objetos com capacidade para um capacete aberto e as baterias.

Há ainda uma tomada 12V e um gancho para sacolas. A scooter conta com suspensão dianteira de 90 mm e traseira de 84 mm, freio a disco de 200 mm na frente e freio a tambor na traseira, com pneus sem câmara de aro 13.

A Yamaha Neo’s estará disponível em três cores: e-White (branco metálico), e-Black (preto metálico) e e-Blue (azul fosco).

O modelo também se conecta ao aplicativo Yamaha Motorcycle Connect. Isso permite ao usuário visualizar notificações de chamadas e mensagens no painel. Além disso, acompanha o nível e o histórico de consumo das baterias, e a localização da moto.

O lançamento da Neo’s faz parte da estratégia global da Yamaha de reduzir as emissões de seus veículos em 90% até 2050, comparado aos níveis de 2010.