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Tiros, incêndio e agressão: ‘Mauricinhos’ são procurados pela polícia em Manaus

Mauricinhos Manaus

A busca pelos três suspeitos continua, e qualquer colaboração da comunidade será essencial para garantir a captura desses jovens. Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil de Manaus está à procura de três jovens conhecidos como “mauricinhos”, que estão procurados pela polícia em Manaus após terem seus mandados de prisão temporária decretados. Enrick Benigno Lima, Marcos Vinícius Mota da Silva e Pedro Henrique de Carvalho Baima são acusados de cometer uma série de crimes na cidade, incluindo disparos de armas de fogo, agressão a moradores de rua e incêndios criminosos. Esses atos foram registrados em vídeos que circularam nas redes sociais, o que gerou grande repercussão.

Os três suspeitos fazem parte de uma quadrilha que tem aterrorizado os moradores de Manaus com suas ações violentas e a prisão temporária dos envolvidos foi decretada na segunda-feira (21), mas até o momento, eles continuam procurados pela polícia em Manaus.

A operação denominada “Sangue Azul”, realizada pela Polícia Civil, teve como objetivo localizar os suspeitos em suas residências. As buscas foram realizadas em locais de alto padrão, como o condomínio Atmosphere, o Residencial Ponta Negra 2 e o bairro Colônia Oliveira Machado. Durante as buscas, foram apreendidos computadores, celulares e munições de pistola calibre 380, mas a arma usada nos crimes não foi encontrada.

Enrick, Marcos e Pedro estão sendo investigados por diversos crimes, incluindo porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma, incêndio criminoso, explosão qualificada, associação criminosa e injúria real. A quadrilha também é acusada de participar de rachas em ruas residenciais, colocando em perigo a vida de pedestres e outros motoristas.

As investigações indicam que os jovens têm acesso a recursos financeiros significativos e utilizavam veículos de luxo durante a execução dos crimes. Em um dos vídeos, Pedro Baima aparece atirando para o alto enquanto dirigia uma picape branca, que pertencia ao pai de Enrick. Além disso, o grupo também foi visto jogando bebidas em moradores de rua e causando destruição em áreas públicas e comerciais de Manaus.

Com o fim do prazo para que os suspeitos se entregassem, o delegado Cícero Túlio solicitou à Justiça a conversão da prisão temporária em prisão preventiva, o que significa que eles poderão ser mantidos presos por tempo indeterminado. O pedido está em análise, e enquanto isso, os três continuam procurados pela polícia em Manaus.

A Polícia Civil pede a colaboração da população para localizar os envolvidos. Informações sobre o paradeiro dos jovens podem ser fornecidas de forma anônima pelos números de disque-denúncia (92) 98116-9099 ou 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). A identidade dos informantes será mantida em sigilo.

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