O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) concedeu um parecer favorável à revogação das prisões preventivas de Pedro Henrique Baima, Enrick Benigno Lima, ambos de 20 anos, e Marcos Vinícius Mota da Silva, de 18 anos, conhecidos como o Bonde dos Mauricinhos.
O trio ganhou notoriedade após a divulgação de vídeos em que são flagrados em Manaus. Desde então, o caso se tornou um dos mais comentados na mídia local, gerando discussões sobre segurança pública e a resposta das autoridades ao comportamento dos jovens envolvidos.
As prisões dos integrantes do Bonde dos Mauricinhos foram inicialmente decretadas como mandados temporários. No entanto, o delegado Cícero Túlio, que investiga o caso, solicitou a conversão para prisão preventiva, alegando a gravidade dos atos e o risco de fuga dos suspeitos.
A defesa dos jovens, por sua vez, reagiu rapidamente e protocolou um pedido de revogação das prisões, que agora aguarda a designação de um juiz do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) para tomar a decisão final.
O próximo capítulo no Tribunal de Justiça
Com o parecer favorável do MP-AM, o futuro do Bonde dos Mauricinhos está nas mãos do Tribunal de Justiça do Amazonas, que deve em breve designar um novo juiz para decidir sobre o pedido de revogação.
Enquanto isso, a defesa dos jovens trabalha para garantir que os réus possam responder às acusações em liberdade, aguardando o desenrolar dos procedimentos judiciais e do julgamento definitivo.
O caso segue gerando grande interesse público e promete novos desdobramentos nas próximas semanas, tanto pela reação das autoridades quanto pelo impacto social que a situação tem provocado, por serem jovens provenientes de famílias com mais recursos.
Relembre o caso
Conforme informações da polícia, o grupo composto por três jovens percorria as ruas da cidade de Manaus promovendo atos de destruição e violência, registrando toda a ação em vídeos feitos por eles mesmos.
Nas gravações, eles aparecem despejando bebidas em pessoas em situação de rua, participando de rachas em áreas residenciais, disparando tiros para o alto e lançando coquetéis molotov em espaços públicos, de acordo com a investigação.
Em 21 de outubro, a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) executaram três mandados de busca e apreensão em residências ligadas aos suspeitos, como parte da operação ‘Sangue Azul’.