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Homem é morto após ser torturado e queimado vivo na BR-174

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A vítima apresentava sinais de tortura pelo corpo e estava na posse de um documento militar falso - Foto: Reprodução

O corpo de um homem foi encontrado em um trecho da BR-174, zona rural de Manaus, no início da manhã de domingo (3), com sinais de tortura, queimado vivo e morto com 15 tiros.

As autoridades informaram que moradores da região ligaram para emergência avisando sobre um corpo abandonado do lado de um carro na rodovia.

Ao chegarem no local, os agentes verificaram que a vítima apresentava sinais de tortura pelo corpo. Além disso, a vítima estava na posse de um documento militar falso.

Pouco antes de morrer, vídeos da vítima circularam nas redes sociais. O homem se identifica como Carlos Henrique e faz acusações contra policiais militares e membros da cúpula da Segurança do Estado. Antes de ser executado, a vítima alegou que as pessoas mencionadas pertenciam a uma suposta milícia.

Após as acusações, o homem teria sido torturado, queimado vivo e morto com 15 disparos de arma fogo na BR-174.

Investigação

A Secretaria de Segurança Publica do Amazonas (SSP-AM) nega a veracidade de acusações feitas em um vídeo que circula em aplicativos de mensagens.

De acordo com o órgão, a origem do vídeo e as condições vão ser investigadas, assim como a identidade da pessoa que aparece na gravação fazendo as acusações.

“A SSP-AM ressalta que as forças de Segurança têm realizado um forte trabalho de repressão ao tráfico de drogas e ao crime organizado, que já gerou recordes de apreensões de entorpecentes nos últimos anos, além de prejuízos e enfraquecimento de organizações criminosas no estado.”, diz a nota.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

O Sargento Salazar, mencionado pelo homem no vídeo, se defendeu das acusações nas redes sociais. Ele afirmou não conhecer a pessoa nas imagens e negou qualquer envolvimento. Além disso, destacou que não existem evidências que comprovem as alegações.

“Eu não o conheço, nunca vi esse elemento na minha vida. Ele foi torturado e obrigado a falar essas coisas. Se tivesse alguma mensagem minha com ele, um áudio, aí sim. Que a verdade prevaleça e que seja investigado”, declarou Salazar, que recentemente foi eleito vereador em Manaus.

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