Na última sexta-feira (8), a cidade de Codajás, no interior do Amazonas, foi tomada por uma onda de indignação e revolta. Os moradores ficaram revoltados pela morte de um bebê de apenas 1 ano e 6 meses, gerando grande comoção no município.
Segundo a Polícia Militar, Vitória Marinho de Abreu, de 16 anos, é a principal suspeita do crime. Ela teria espancado e queimado as costas da criança, que chegou sem vida ao Hospital Regional João da Silva Bastos.
Testemunhas relataram que a mãe e a tia da criança frequentemente a agrediam e a deixavam sozinha em um quarto pequeno. Denúncias anteriores sobre os maus-tratos já haviam sido registradas pelos vizinhos.
Após investigações no hospital e na residência das suspeitas, a Polícia Civil emitiu mandados de prisão. Como a mãe é menor de idade, ela foi autuada em flagrante, enquanto a tia foi localizada após uma busca pelo município e também detida.
Além delas, o marido da tia da vítima também foi preso por envolvimento na morte do menino. Os três foram encaminhadas à delegacia para os procedimentos legais.
Revolta em Codajás pela morte do bebê
A notícia da morte do bebê gerou revolta na população de Codajás, levando os moradores do município a se reunirem em frente à delegacia durante a noite em um protesto marcado por gritos de “justiça, justiça”. Em vídeos que circulam nas redes sociais, a população aparece exigindo que a mulher seja entregue a eles, com o objetivo de fazer justiça com as próprias mãos.
Enquanto um grupo de manifestantes mantinha-se em frente à delegacia, outro grupo seguiu até a casa da suspeita, onde iniciou a destruição da residência de madeira, localizada no bairro Peti.
Segundo informações da polícia, os agentes foram forçados a responder aos ataques e pedir reforços para controlar a situação. Policiais da Guarda Municipal e reforços da Polícia Militar foram enviados de Manaus para intervir e conduzir os suspeitos para outro município.