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Patroa suspeita de matar babá deixa presídio em Manaus

Patroa saindo da delegacia

A investigação segue em andamento enquanto Camila cumpre sua prisão domiciliar - Foto: João Dejacy

Camila Barroso, suspeita de matar a babá Geovana Costa Martins, de 20 anos, de quem era patroa, deixou o presídio na manhã desta sexta-feira (15) após quase três meses de prisão preventiva em Manaus.

A decisão judicial concedeu prisão domiciliar à ex-patroa da jovem. Contudo, a investigação segue em andamento enquanto Camila cumpre sua prisão domiciliar.

O crime ocorreu em agosto deste ano, e Camila Barroso é suspeita de ser a principal responsável pela morte de Geovana Costa Martins. Na época, a jovem trabalhava como babá para suspeita.

Na época, o caso ganhou grande repercussão por conta da forma em que o crime aconteceu.

Decisão

Acompanhada da advogada, Camila esteve na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) por onde passou pelos procedimentos cabíveis e conseguiu a liberação.

A defesa de Camila entrou com um pedido de conversão da pena, alegando que ela tem uma filha menor de 12 anos, o que foi aceito pelo juiz da Vara de Garantias Penais e Inquéritos Policiais, Rivaldo Matos Norões Filho.

Em sua decisão, o magistrado determinou que a justiça monitore Camila por meio de tornozeleira eletrônica e a impeça de deixar Manaus enquanto cumprir a medida.

Prisão

A polícia prendeu Camila em Manaus após conseguir várias provas que a colocam como principal suspeita de envolvimento na morte da jovem.

Uma das provas é uma foto em que Geovana aparece com diversas marcas de agressão no rosto, que seria dentro da casa de Camila. A polícia acredita que a jovem pode ter sido morta ainda no imóvel.

Além de Camila, a polícia aponta ao menos outras duas pessoas como suspeitas de ajudar a mulher na ocultação do cadáver: Antônio Chelton Lopes de Oliveira, de 25 anos, preso em setembro, e Eduardo Gomes da Silva, que segue foragido.

O caso

A polícia deu Geovana como desaparecida no dia 19 de agosto. Contudo, poucos dias depois, encontraram seu corpo em uma área de mata no bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus.

A mãe de Geovana reconheceu o corpo no Instituto Médico Legal (IML), confirmando a identidade da vítima. A partir de então, começou a busca por quem seria responsável pela morte da jovem.

Na mesma semana, a irmã da vítima encontrou imagens de Geovana deitada em uma cama com o rosto desfigurado, com diversas marcas de agressão.

Após os exames, a causa da morte se deu por traumatismo craniano, em decorrência das agressões sofridas. A partir disso, as investigações iniciaram e todas as evidência apontaram para Camila como sendo a responsável pelo crime.

A prisão de Camila ocorreu no dia 28 de agosto, e ela deixou o presídio quase três meses após a morte da babá, de quem era patroa, em Manaus.

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