A polícia realizou a prisão de um professor de inglês, de 51 anos, e sua ex-companheira, 24, nessa segunda-feira (18) por comandar uma rede de pedofilia, em Manaus.

A prisões ocorreram nos bairros Jorge Teixeira, zona Leste e Santa Etelvina, zona Norte de Manaus.

De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), cerca de cinco crianças entre 12 e 13 anos foram vítimas. O professor de inglês atuava nas redes estadual, municipal e escolas particulares.

Conforme a delegada titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), Juliana Tuma, o suspeito se aproveitava da posição de docente para aliciar as vítimas e as atrair para sua residência.

A partir disso, ele cometia os abusos sexuais com a participação da ex-esposa. Eles são investigados pelos crimes de estupro de vulnerável, ameaça, favorecimento a prostituição e produção, armazenamento e divulgação de imagens de pornografia infantojuvenil.

Rede de pedofilia em Manaus

O professor e a ex-companheira que comandavam a rede de pedofilia tiveram a prisão preventiva cumprida, em Manaus.

Na ocasião, a polícia apreendeu materiais de pornografia infantil, conversas de cunho libidinoso com as menores de idade, além de rotas que seriam usadas para cometer os abusos contra as vítimas.

Material apreendido – Foto: Divulgação/PC-AM

Isso porque durante os atos ele registrava os abusos sexuais por meio de imagens e vídeos.

“A investigação começou em março deste ano, quando uma adolescente fugiu de casa para ter relações sexuais com o individuo”, explicou a titular.

A partir das conversas no celular da vítima, as autoridades identificaram outra adolescente de 12 anos. Em seguida, a polícia encontrou mais três vítimas.

O modus Operandis, era sempre suas alunas, a maior parte sendo adolescentes vulneráveis.

“Inclusive, a presa de ontem que integrava a rede de pedofilia, está com ele nos abusos desde os 13 anos, quando passou de vítima para autora. A prisão mostra que a autoria pode residir em qualquer pessoa, seja mulher, professor”, alertou Tuma.

Contudo, durante a interrogação, o suspeito confessou e disse “ser normal as relações com suas alunas”.