Em entrevista exclusiva à TV Norte Amazonas nesta segunda-feira (25), o advogado da Força Jovem do Vasco de Manaus, Márcio Silva, se pronunciou sobre a briga ocorrida no último domingo (24) entre torcedores das torcidas organizadas do Corinthians e do Vasco.
De acordo com ele, a Força Jovem, uma das principais torcidas do clube carioca, não esteve envolvida na briga.
“Quantas pessoas estão trajando algo da Força Jovem do Vasco no vídeo? Aqui não tem só a Força Jovem do Vasco. Estão sendo escrachados publicamente, quando, na verdade, a torcida estava na sede, aberta, na Avenida das Torres”, declarou Silva.
Conforme o advogado, a sede da Força Jovem estava aberta e concentrava diversos torcedores no momento da briga. Ele explicou que a confusão envolvia outras pessoas que não faziam parte da torcida organizada.
“Após o jogo, teve um show, então estão associando uma briga de rua que, aos nossos olhos, não tem ninguém trajando branco e com algo da Força Jovem”, afirmou Márcio Silva, que argumentou que a violência não tinha relação com sua torcida.
Torcida organizada
O advogado também destacou que pessoas de torcidas do Corinthians começaram a espalhar a informação de que a Força Jovem do Vasco estava envolvida na briga.
“Primeiro começa a informação de que viram a Força Jovem, e assim vai espalhando”, explicou.
Márcio Silva reforçou que as pessoas envolvidas no confronto devem ser investigadas, mas garantiu que suas ações não devem ser atribuídas à Força Jovem de Manaus.
“Não somos a favor de violência. A Força Jovem não pode ser punida por atos de pessoas que seguem a gente. A torcida estava na sede”, concluiu.
Briga entre torcidas
O confronto entre torcidas do Corinthians e do Vasco ocorreu no domingo (24), no conjunto Hileia, localizado na zona Oeste de Manaus.
Na ocasião, os envolvidos no confronto destruíram tudo o que encontraram pela frente, deixando os moradores assustados. A confusão teria começado após o fim do jogo entre as duas equipes. Moradores registraram o momento do confronto.
Durante a briga, os envolvidos utilizaram pedaços de madeira, cadeiras e pedras como armas. Os vídeos que circularam nas redes sociais, mostram marcas de sangue pelas calçadas e o resultado da violência entre os grupos.