A mãe do frentista, de 37 anos, encontrado morto na noite de quinta-feira (28) no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus, se manifestou sobre a morte do filho.
Ela descreveu a vítima como uma pessoa tranquila e honesta. Ele estava desaparecido desde terça-feira (26).
“Ele era um menino tranquilo, não era bandido. Trabalhava e vivia do suor dele, tudo o que tinha, conquistou com muito esforço”, disse a mãe.
Thiago Santos da Cunha, morava há cerca de oito anos no local e, segundo sua mãe, todos o conheciam.
“Ele nunca enganou ninguém, nunca desejou mal a ninguém. Se não ajudava, não atrapalhava”, completou.
Revoltada com a morte do filho, ela pediu por justiça: “Eu quero justiça, porque ele não merecia isso. A vida da gente pertence a Deus, ele é quem tem o direito de tirar a vida, e não um bandido que tira a vida de uma pessoa que era um cidadão trabalhador.”
De acordo com a mãe do frentista encontrado morto, ele não tinha família, morava sozinho e trabalhava em um posto de gasolina em Manaus.
Frentista encontrado morto em Manaus
A família encontrou Thiago morto com sinais de estrangulamento na noite de quinta-feira (28), em sua quitinete, em Manaus. Ele estava desaparecido desde terça-feira (26), quando parou de dar notícias à família.
Preocupados, familiares decidiram ir até a residência de Thiago, onde o encontraram debaixo da cama sem vida, vestido apenas com uma peça íntima.
Conforme o delegado Gerson Oliveira, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a principal suspeita é que o crime tenha sido cometido por alguém próximo à vítima.
“Há suspeitas de que o autor era uma pessoa com quem Thiago tinha intimidade. Não há sinais de arrombamento ou violência na entrada do imóvel. Ele foi amarrado antes de ser estrangulado, o que sugere confiança entre vítima e autor”, explicou o delegado.
Além disso, a polícia acredita ainda que, após o crime, o suspeito dormiu no local e fugiu pela manhã levando o celular e a televisão da vítima.