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Professor suspeito de abusar sexualmente de 12 menores é denunciado pelo MPAM

Infância violada abuso sexual aumenta no Amazonas

Oógão pede o afastamento e prisão do professor e gestor da escola - Foto: Divulgação/ANDI.org

Um professor suspeito de ter abusado sexualmente 12 vítimas menores de idade foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio da Promotoria de Justiça de Pauini, acionou a Justiça, na manhã desta terça-feira (10).

A denúncia também envolve o diretor da escola municipal, acusado de omissão, apesar de ter conhecimento sobre os casos.

Um inquérito policial que investigou casos ocorridos entre 2022 e 2024 nas dependências da mesma escola municipal resultou na ação.

Conforme a denúncia, o suspeito utilizava de sua posição como professor para praticar os abusos com 12 alunos. Na época, todos tinham menos de 14 anos.

Omissão

A investigação policial aponta que o diretor da escola adotou uma postura omissa diante dos episódios. O gestor sabia dos atos praticados pelo professor e foi alertado pelos familiares das vítimas.

O gestor, inclusive, chegou a argumentar, por diversas vezes, que “era apenas uma forma carinhosa de o professor se expressar” — o que configuraria inércia frente à obrigação legal de cuidado e proteção das vítimas.

Professor acusado de praticar abusos sexuais

Na denúncia, o promotor de Justiça Venâncio Antônio Castilhos de Freitas Terra fundamenta-se no artigo 217-A do Código Penal, que tipifica os casos como estupro de vulnerável e no artigo 71, que caracteriza a prática de crime continuado — quando o agente comete dois ou mais crimes da mesma natureza, nas mesmas condições de tempo, lugar e forma de execução.

O promotor pede a classificação dos crimes como hediondos. Isso por se tratarem de delitos dolosos cometidos com violência ou grave ameaça contra vítimas diferentes.

Além disso, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) solicita o imediato afastamento e a prisão preventiva do gestor e do professor suspeito de abusos sexuais.

O MPAM também solicita depoimentos especiais das vítimas. Além disso, exige acompanhamento de suporte psicológico com sigilo sobre os fatos.

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