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Caso Djidja: mãe, irmão e outros envolvidos são condenados a mais de 10 anos de prisão

Caso Djidja: mãe, irmão e outras pessoas são condenadas

A sentença proferida pela 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) detalha as ações criminosas dos réus - Foto: Reprodução/Instagram

A Justiça do Amazonas condenou sete pessoas envolvidas no caso Djidja Cardoso, incluindo a mãe e o irmão da dançarina.

Conforme a sentença proferida pela 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), os condenados são:

A Justiça determinou pena fixada em 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão, além de 1.493 dias-multa.

O Tribunal também absolveu três réus das acusações de tráfico e associação para o tráfico.

Emicley Araujo Freitas Júnior (funcionário da clínica), Claudiele Santos da Silva (maquiadora) e Marlisson Vasconcelos Dantas (maquiador) tiveram suas acusações rejeitadas devido à falta de provas suficientes, conforme o artigo 386, VII, do Código de Processo Penal, que prevê a absolvição nesse tipo de situação.

Condenados do caso Djidja

De acordo com a sentença, Cleusimar de Jesus Cardoso era a líder do esquema, na qual a cetamina, droga utilizada em animais de grande porte, era adquirida, manipulada e distribuída em sua residência. Muitas vezes isso ocorria sob o disfarce de encontros espirituais ligados à suposta seita “Pai, Mãe, Vida”.

Djidja, Cleusimar e Ademar – Foto: Reprodução/Instagram

Ademar Farias Cardoso Neto, era responsável pelo fornecimento da droga e chegou a utilizá-la de forma coercitiva em vítimas, conforme depoimentos de testemunhas.

Já Claudiele Santos da Silva, Veronica da Costa Seixas e Marlisson Vasconcelos Dantas, são apontados como distribuidores no grupo.

A sentença aponta que José Máximo Silva de Oliveira, proprietário de uma clínica veterinária facilitava o acesso à cetamina, com uso controlado.

Savio Soares Pereira e Emicley Araujo Freitas Junior, eram envolvidos na entrega e transporte do entorpecente. Hatus Moraes Silveira, ficava com a função de intermediar as negociações e recrutar novos usuários.

Relembre Caso Djidja

Dilemar Cardoso, conhecida por seu papel como Sinhazinha da Fazenda do Boi Garantido no Festival de Parintins, foi encontrada morta no dia 28 de maio, aos 32 anos.

Ela e a família faziam o uso de drogas durante “rituais”. Durante as investigações, a polícia apreendeu drogas, seringas, valores em dinheiro e dispositivos eletrônicos que comprovaram o esquema ilícito.

Os laudos médicos apontaram que Djidja morreu por depressão dos centros cardiorrespiratórios e edema cerebral de causa não determinada.

Testemunhos apontaram que o grupo promovia encontros na casa de Cleusimar, onde utilizava a cetamina. Além disso, nos encontros, os organizadores incentivavam ou coagiam os participantes a consumir a droga.

As reuniões, segundo a polícia, serviam para camuflar as atividades de tráfico.

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