O avião de pequeno porte que desapareceu em Manicoré, no Amazonas, na última sexta-feira (20), não apresentou um plano de voo prévio, conforme informou a Força Aérea Brasileira (FAB). Além disso, a aeronave não foi detectada no radar da torre de controle aéreo.
De acordo com a família do piloto Rodrigo Boer, ele tinha experiência com esse tipo de avião e estava realizando o sonho de voar no Amazonas.
No dia da decolagem, a mãe e o irmão mantiveram contato com ele por mensagens, sendo este o último registro de comunicação. Os familiares, angustiados pela falta de notícias, pedem que as autoridades intensifiquem as buscas.
O desaparecimento ocorreu durante uma forte chuva em Manicoré, e o número de ocupantes e a localização da aeronave ainda são desconhecidos.
As autoridades estão baseando as buscas nas informações fornecidas por moradores da comunidade Boca do Rio, que relataram ter visto o avião antes de ouvir um estrondo minutos depois. A suspeita é que a aeronave tenha caído em uma área de difícil acesso.
Avião desaparecido em Manicoré teria apresentado pane antes de decolar
Horas antes do avião de pequeno porte desaparecer no município de Manicoré, no Amazonas, na última sexta-feira (20), um dos tripulantes, Breno, contou à mãe que a aeronave já tinha dado pane.
A irmã da vítima revelou a informação à TV Norte Amazonas, na segunda-feira (23). Conforme Brenda, a última vez que Breno fez contato com alguém foi com a mãe, na noite anterior ao acidente. Na conversa, ele afirmou que o avião apresentou pane, mas “seria arrumado”.
Até o momento, a FAB não encontrou o avião que desapareceu em Manicoré. A família também não possui nenhuma informação sobre a localização da aeronave.
“Não temos nenhuma informação. A minha tia está correndo atrás com o delegado. Ele só fala que estão correndo atrás. A gente mandou a localização do meu irmão. Me disseram que iam rastrear, mas não fizeram esse rastreio”, afirma Brena.
Sem informações sobre Breno, a família sofre pela falta de alternativas para encontra-lo.
“A minha mãe está sem chão, porque moramos longe e não temos condições de ir até o local e ajudar nas buscas. A gente fica sem chão. Não sabemos o que fazer”, disse Brenda.