No Amazonas, de 1º de janeiro até o dia 31 de dezembro, foram notificados mais de 3,8 mil casos de esporotricose humana e animal, uma infecção subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix.
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulgou, nesta terça-feira (31), o informe epidemiológico com os dados.
Os interessados podem consultar o documento no site da FVS-RCP. O informe divide os dados de esporotricose humana e animal notificados à FVS-RCP e atualiza as informações mensalmente, na última terça-feira de cada mês.
Esporotricose humana
No Amazonas, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro, autoridades notificaram 1.582 casos de esporotricose humana, confirmaram 1.260 e investigam 122.
Não há óbitos relacionados à doença. Os casos confirmados correspondem a pessoas residentes em Manaus (1.219), Presidente Figueiredo (28), Barcelos (7), Urucurituba (4), Careiro (1) e Rio Preto da Eva (1).
Esporotricose animal
No Amazonas, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro, autoridades notificaram 3.219 casos de esporotricose animal, confirmaram 2.568, trataram 1.580 e registraram 976 eutanásias ou óbitos.
A maior quantidade de animais é de gatos (97,9%), seguidos de cães (2,1%). Os animais envolvidos são, em maioria (67,1%), machos.
Sobre a esporotricose
O fungo do gênero Sporothrix, que vive no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição, causa a esporotricose, uma infecção que pode atingir humanos, gatos, cães e outros mamíferos.
O fungo infecta humanos quando penetra na pele ou mucosa por meio do contato com espinhos, palha ou lascas de madeira contaminadas.
Ademais, quem suspeitar de esporotricose humana deve procurar imediatamente uma unidade de saúde.
Animais transmitem a doença a humanos e outros animais por meio de arranhaduras, mordidas, lambidas ou pelo contato com secreções respiratórias e lesões na pele e mucosas.
Especialistas orientam os tutores a evitar que cães e gatos circulem nas ruas sem supervisão, reduzindo o risco de infecção.
Por fim, em casos de suspeita de esporotricose animal, é fundamental levar o animal ao veterinário com urgência.
*Com informações da assessoria