A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), atualizou os dados sobre a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado nesta segunda-feira (13).

Informe sobre Vírus Respiratórios – Foto: Girlene Medeiros/FVS-RCP

Na ocasião, foi divulgado um novo Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios, que ressalta o impacto da doença nos grupos mais vulneráveis e reforça a importância de medidas preventivas.

Dados atualizados

De 1º de janeiro de 2024 a 11 de janeiro de 2025, o Amazonas registrou 4.573 casos notificados de Síndrome Respiratória, sendo 123 nas últimas três semanas.

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Os profissionais de saúde baseiam o diagnóstico na avaliação dos sintomas – Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil.

Entre os casos gerais, identificaram 1.839 associados a vírus respiratórios, incluindo 35 recentes.

No mesmo período, os vírus respiratórios causaram 85 mortes em 2024, mas não provocaram nenhum óbito em 2025.

Síndrome Respiratória no Amazonas
Idosos são os mais afetados – Foto: Herique Silva/Semsa

A faixa etária mais atingida pela Síndrome Respiratória nas últimas três semanas são idosos com 60 anos ou mais (37,1%), seguidos por adultos de 20 a 39 anos (17,1%) e crianças menores de 1 ano (14,3%).

Vírus predominantes no Amazonas

Os exames laboratoriais apontaram os vírus mais detectados recentemente:

  • Rinovírus (52,9%)
  • Coronavírus SARS-CoV-2 (19,9%)
  • Parainfluenza (10,6%)
  • Adenovírus (10,1%)

Como prevenir a Síndrome Respiratória

Os vírus respiratórios causaram 85 mortes em 2024, mas não provocaram nenhum óbito em 2025. – Foto: Canva

Especialistas recomendam medidas não farmacológicas para evitar o contágio:

  • Uso de máscaras de proteção respiratória, principalmente em locais fechados ou com aglomeração.
  • Higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel.
  • Adotar etiqueta respiratória, como cobrir o rosto ao tossir ou espirrar.
  • Vacinação contra a covid-19 e influenza, principalmente para os grupos prioritários.

Por fim, o informe completo pode ser acessado no site oficial da FVS-RCP.