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Novos prefeitos de 14 municípios do Amazonas relatam ‘rombos nos cofres’ de gestões passadas

O início de 2025 foi marcado pela posse das novas gestões nos municípios do Amazonas, com os prefeitos eleitos assumindo as atividades administrativas. No entanto, 14 municípios do estado decretaram situação de emergência oficial devido às graves condições herdadas das administrações anteriores.

Entre os principais problemas relatados pelas novas gestões estão prédios de órgãos públicos abandonados, falta de transparência nos processos licitatórios, além de dificuldades financeiras, problemas na infraestrutura e na saúde.

De acordo com a publicação do Diário Oficial dos Municípios desta quarta-feira (15), os 14 municípios que decretaram o estado de calamidade foram: Amaturá, Apuí, Anamã, Autazes, Boca do Acre, Beruri, Borba, Eirunepé, Envira, Juruá. Presidente Figueiredo, Maués, Lábrea e Fonte Boa.

Amaturá

O estado de emergência no município de Amaturá foi decretado em 2 de janeiro de 2025 pela nova gestão da prefeita Maria de Nazaré da Silva Rocha (MDB). Os principais problemas identificados incluem dificuldades financeiras e administrativas nas áreas de saúde, educação, assistência social, infraestrutura básica, limpeza pública e administração pública.

Apuí

Em Apuí, o estado de emergência foi decretado em 2 de janeiro de 2025 pelo prefeito Marquinhos Macil (MDB). As dificuldades encontradas pela nova gestão incluem problemas orçamentários, financeiros, patrimoniais e administrativos no município.

Anamã

Em Anamã, a prefeita Ana Kátia Dantas (MDB) destacou a precária transição de governo, especialmente pela falta de documentos essenciais para a continuidade dos serviços públicos, como o inventário dos bens da prefeitura. A nova gestão também encontrou os prédios públicos, incluindo a sede da prefeitura, em condições precárias.

Autazes

No município de Autazes, o novo prefeito Thomé Neto (MDB) confirmou o decreto de emergência nesta terça-feira (14), motivado por falhas no sistema de saúde pública, coleta de lixo, sistema viário, infraestrutura, iluminação pública e no funcionalismo público.

Boca do Acre

Em Boca do Acre, o prefeito Frank Sobreira Barros decretou, em 14 de janeiro, o estado de emergência devido à ausência de contratos vigentes para serviços essenciais, como limpeza pública, fornecimento de materiais hospitalares, expediente e manutenção de infraestrutura, afetando diretamente o atendimento à população e os serviços administrativos.

Beruri

O município de Beruri decretou estado de emergência sob a gestão do prefeito Emerson Mello (PODE), devido a problemas administrativos e financeiros.

Borba

Em Borba, a situação de emergência foi decretada pelo prefeito Toco Santana (Republicanos) no dia 3 de janeiro de 2025, devido a dificuldades financeiras na administração pública municipal.

Eirunepé

No dia 3 de janeiro de 2025, a prefeita de Eirunepé, Professora Áurea (MDB), decretou emergência em toda a administração municipal, denunciando o estado de “abandono” em que a cidade foi encontrada.

Envira

Em 14 de janeiro de 2025, o prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), decretou a situação de emergência, denunciando os graves problemas financeiros deixados pela administração anterior.

Juruá

Em 14 de janeiro de 2025, o prefeito de Juruá, Ilque Cunha (MDB), declarou a situação de emergência devido a problemas nas áreas de saúde, educação, assistência social, saneamento básico, limpeza pública e infraestrutura administrativa.

Presidente Figueiredo

O novo prefeito de Presidente Figueiredo, Fernandão (PL), declarou a situação de emergência e contratou uma equipe de auditoria para avaliar a “real situação orçamentária” do município.

Maués

No município de Maués, a prefeita Macelly Veras (PDT) decretou estado de emergência em 2 de janeiro de 2025, denunciando a falta de medicamentos na rede pública de saúde, a deterioração de praças e ruas, o acúmulo de lixo nas vias urbanas, a falta de documentos de licitações e a precariedade das sedes de órgãos públicos.

Lábrea

Em Lábrea, o prefeito Gerlando Lopes (PL) decretou a situação de emergência, com a necessidade de regulamentação das normas gerais no município e a organização da competência legislativa local.

Fonte Boa

O novo prefeito de Fonte Boa, Dr. Lázaro (Republicanos), decretou estado de emergência nas secretarias municipais de Obras e de Limpeza Pública, devido à falta de equipamentos básicos para a execução dos serviços.

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