O Pará entregou, nesta quarta-feira (28), o primeiro Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Amazônia e Região Norte do país.
A cerimônia foi realizada a bordo de uma balsa com vista para a Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação de Gás Natural (FRSU), no porto de Vila do Conde.
Na ocasião, o governador do estado, Helder Barbalho, ressaltou a importância de mudanças socioambientais necessárias para tornar o Pará uma referência, ainda maior, em preservação ambiental.
“A escolha do Pará para a conciliação de suas vocações se dá acima de tudo pela implementação de iniciativas que permitam com que novas economias, como o mercado de carbono, possam ser estratégias incrementadoras de geração de emprego e de valorização do nosso ativo florestal”, disse o gestor.
O navio (FRSU), que mede aproximadamente 300 metros de comprimento (o equivalente a quase seis piscinas olímpicas), é uma unidade de processamento que vai armazenar gás natural em sua forma líquida e o converter em gás natural em estado gasoso, para que seja entregue para a distribuição.
O terminal, uma estrutura de cerca de R$ 300 milhões de investimento, construída com 70% de mão de obra paraense, tem capacidade de regaseificação de até 15 milhões de metros cúbicos por dia. O que equivale a 22% de toda a demanda de gás natural do Brasil em 2022.
A solenidade contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que destacou a importância da busca por políticas públicas ambientais dentro da Amazônia.
“Esta iniciativa que inauguramos aqui em Barcarena torna o estado do Pará um dos líderes da descarbonização do país, além de tornar a nossa matriz mais limpa e renovável”, elogiou.
Com a introdução do Gás Natural como nova fonte de energia, de menor custo, maior rendimento e menos poluente em comparação aos demais combustíveis, o Pará deve atrair novas indústrias para a região, bem como novas oportunidades de emprego, renda e desenvolvimento econômico.