O Papa Francisco aprovou, na quarta-feira (23), a publicação do decreto que canoniza José Allamano, fundador dos missionários e missionários da Consolata, localizada no Norte do Brasil, na Amazônia. Ele protagonizou entre os indígenas Yanomami uma espécie de milagre.

O milagre que levou à canonização do padre José Allamano tem uma ligação profunda com a missão dos missionários da Consolata na Amazônia.

Desde 1948, esses missionários têm dedicado seus esforços ao acompanhamento das comunidades na região norte do Brasil, especialmente entre os povos indígenas das Terras Indígenas Raposa-Serra do Sol e Yanomami.

Foi na Terra Indígena Yanomami, a partir da missão na região Catrimani, que um milagre ocorreu.

Em 7 de fevereiro de 1996, durante a novena ao Bem-Aventurado José Allamano, o indígena Sorino Yanomami, de 40 anos, foi atacado por uma onça na floresta, sofrendo graves ferimentos na cabeça que colocaram sua vida em risco.

Após receber os primeiros cuidados na missão Catrimani, Sorino foi transferido para o hospital de Boa Vista, onde passou por uma cirurgia e permaneceu em cuidados intensivos.

Durante esse período, invocando a intercessão de José Allamano e realizando a novena com uma relíquia dele ao lado de sua cama, Sorino foi acompanhado por um grupo de missionários.

Apesar dos prognósticos, Sorino surpreendeu a todos ao acordar sem danos neurológicos dez dias após a cirurgia. Em 4 de março, ele deixou o hospital e, em 8 de maio, retornou completamente curado à sua comunidade no Catrimani, retomando sua vida normalmente na Terra Indígena Yanomami.

* Com informações do Vatican News