Os Estados Unidos anunciaram, na sexta-feira (5), um repasse significativo ao Fundo Amazônia, que totaliza US$ 47 milhões como parte de um compromisso total de US$ 500 milhões assumido pelo presidente Joe Biden em abril de 2023.
A embaixada americana em Brasília destacou que a Administração Biden continuará na busca pelo financiamento adicional junto ao Congresso até 2028 para apoiar as atividades relacionadas ao Fundo.
Em nota, os EUA elogiaram o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos avanços na redução do desmatamento na Amazônia, que alcançou o menor nível desde 2018. O combate à crise climática foi destacado como um pilar fundamental da parceria bilateral entre os dois países.
Joe Biden expressou orgulho em apoiar iniciativas que visam combater o desmatamento, fortalecer a conservação ambiental e promover oportunidades sustentáveis para comunidades indígenas, ribeirinhas e tradicionais na Amazônia e em outras regiões.
Este aporte financeiro reforça a colaboração entre os governos dos EUA e do Brasil não apenas na área ambiental, mas também no âmbito político. Lula manifestou apoio à reeleição de Biden, consolidando uma relação bilateral renovada sob sua gestão.
Sob o governo anterior de Jair Bolsonaro, o Fundo Amazônia enfrentou suspensões devido a divergências na administração com países doadores.
Com a posse de Lula, Noruega e Alemanha retomaram seus aportes, sendo seguidas por outros países como Estados Unidos, Reino Unido, Suíça e Japão, todos comprometidos com a preservação da floresta amazônica.
O Fundo Amazônia desempenha um papel crucial no financiamento de projetos para combater o desmatamento e promover o desenvolvimento sustentável na região.
Noruega e Alemanha continuam sendo os principais doadores do Fundo Amazônia, com contribuições substanciais que reforçam o compromisso global com o meio ambiente.
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