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AGU pede ao STF prisão em flagrante de Anderson Torres, ex-secretário do DF

Anderson Torres durante coletiva de imprensa em 2022 - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Anderson Torres durante coletiva de imprensa em 2022 - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu prisão em flagrante de todos os envolvidos, inclusive do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres.

Anderson foi exonerado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) neste domingo.

A AGU determinou ainda que o STF decida para que as plataformas de redes sociais removam conteúdos que incitam atos de vandalismo

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Pedido da AGU

O pedido da AGU foi apresentado dentro de inquéritos relatados pelo ministro Alexandre de Moraes.

“Prisão em flagrante de todos os envolvidos nos atos criminosos decorrentes da invasão de prédios públicos federais em território nacional, inclusive do Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e demais agentes públicos responsáveis por atos e omissões, avaliando, até mesmo, a adoção de outras medidas cautelares que impeçam a prática de novos atos criminosos”, escreve a AGU no documento, que endereça outros pedidos ao STF.

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Conivente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na noite deste domingo, que o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres “tem fama de ser conivente com manifestações”, em seu primeiro pronunciamento oficial após a invasão da sede dos Três Poderes por grupos radicais bolsonaristas.

Pouco antes, o governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou a exoneração de Torres, que era ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), após os atos que depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Todo mundo sabe a fama do secretário de Segurança dele de ser conivente com as manifestações, então a intervenção vai cuidar disso”, disse, em referência ao governador do DF.

Em dezembro do ano passado, no dia da diplomação do presidente Lula, a atuação de Torres à frente do ministério foi criticada diante dos atos bolsonaristas, que depredaram a cidade e colocaram fogo em carros e ônibus sem serem punidos.

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