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Mais de 400 pessoas foram presas por atos de vandalismo em Brasília

PF cumpre mandados de prisão de suspeitos que participaram de atos antidemocráticos em Brasília - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governador do DF, Ibaneis Rocha, afirmou que mais de 400 pessoas já foram presas pelos atos de vandalismo em Brasília neste domingo (08).

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“Venho informar que mais de 400 pessoas já foram presas e pagarão pelos crimes cometidos. Continuamos trabalhando para identificar todas as outras que participaram desses atos terroristas na tarde de hoje no Distrito Federal. Seguimos trabalhando para que a ordem se restabeleça.”

Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, 200 pessoas foram presas em flagrante por participar dos atos de invasão e depredação.

”Faço questão de reiterar que as pessoas que participaram destes eventos, que neste momento ainda estão em flagrante, estejam onde estiverem, serão presas. Se estarão na frente, perto ou ao lado do quartel, pouco importa porque, tecnicamente, estão em flagrante”, disse Dino em coletiva de imprensa na noite deste domingo.

Segundo ele, as pessoas que participaram dos atos “terroristas”, conforme classifica, ainda estão em flagrante porque “acabaram de cometer crimes”.

De acordo com Dino, a partir de amanhã, as pessoas que estão em outros Estados, financiaram, instigaram ou celebraram os atos radicais não estarão mais em flagrante. Contudo, as medidas judiciais também serão aplicáveis.

”Os que incitaram ataques que não estão em flagrante, serão todos identificados, um a um”, garantiu o ministro, citando os ônibus que vieram para Brasília, desde o local de partida, lista de passageiros, até financiadores. “Quem financia crime, criminoso é”, disse.

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Mais cedo, Ibaneis reconheceu que houve falhas e pediu desculpas pela invasão às sedes dos Três Poderes, o que chamou de “inaceitável”.

De acordo com ele, o governo do DF monitorava os movimentos de bolsonaristas junto do Ministério da Justiça desde sábado (8), mas que não acreditava que as manifestações tomariam essas proporções.

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