Os ataques a torres de transmissão foram tema de reunião do ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, nesta terça-feira (17).

Participaram do encontro, representantes do setor elétrico e autoridades policiais que discutiram sobre o cessar ataques no espaços e punição dos responsáveis.

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Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), quatro torres de transmissão foram derrubadas até o momento.

“A reunião serviu para discutirmos questões fundamentais para a modernização da segurança do Sistema Interligado Nacional (SIN). Há uma vontade muito grande de todos os players do sistema, com implantação de videomonitoramento, de vigilância via drone e outros instrumentos modernos que temos no mundo hoje”, disse Silveira.

Ainda conforme o gestor, o evento desta terça serviu como “oportunidade” para que fossem discutidos avanços na segurança do patrimônio dos bens.

Inspeções nas linhas de transmissão, instalação de câmeras de monitoramento e o aumento do patrulhamento foram algumas das decisões da reunião.

Participaram da reunião representantes da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate).

Também estiveram presentes membros da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Ataques a torres de transmissão

Quatro torres de transmissão de energia elétrica foram derrubadas, três no estado de Rondônia e uma no Paraná. Outras 12 foram danificadas.

Todos os casos ocorreram após os atos antidemocráticos de invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, no dia 8 de janeiro.

O ministro afirmou que a Polícia Federal está com as investigações em andamento e que medidas para garantir a segurança do sistema energético do país estão sendo tomadas.

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Ainda segundo Silveira, não há registro de interrupção do fornecimento de energia em nenhum dos casos registrados.

“Todo esse trabalho está sendo desenvolvido para que a gente possa virar a página desses ataques, que não se justificam, e poder continuar discutindo pautas importantes”, ressaltou o ministro.

Destaques que devem entrar em discussão após essa “virada de página” são: modernização do sistema elétrico; transição energética; modicidade tarifária; entre outros.