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Moraes mantém a prisão de 740 radicais bolsonaristas por atos de terror no DF

Moraes vota a favor de condenar mais 29 acusados por participarem dos atos de 8 de janeiro - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes votou a favor de condenar mais 29 acusados por participação no 8 de janeiro - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Até está quinta-feira (19), o ministro Alexandre de Moraes manteve a prisão de 740 pessoas detidas nos atos de terror contra as sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro.

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A prisão em flagrante foi convertida em preventiva pelo ministro, que considerou as condutas ilícitas como “gravíssimas” e que tiveram como objetivo “coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos”.

Dentre os crimes apontados estão:

Ao todo, já foram realizadas 1.459 audiências de custódia entre os dias 13 e 17 de janeiro. O ministro já decidiu sobre 1.075 casos, 501 somente nesta quinta-feira.

A previsão é de que a análise seja concluída até sexta-feira (20).

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Moraes aponta afronta à democracia

Segundo o ministro, os bolsonaristas radicais afrontaram a manutenção do estado democrático de direito, em “evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão”.

Em relação à manutenção das prisões, o ministro considerou haver provas da participação “efetiva” dos investigados em uma organização criminosa com o intuito de desestabilizar as instituições republicanas.

Moraes ressaltou ainda a necessidade de se apurar quem são os financiadores do deslocamento e da permanência dos terroristas em Brasília.

Outras 345 pessoas foram liberadas mediante aplicação de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, por exemplo.

Em relação ao grupo solto, o ministro afirmou que, embora haja indícios do cometimento de crimes, em especial, a tentativa de depor o governo legalmente constituído, ainda não foram anexadas às investigações provas da prática de violência, invasão dos prédios e depredação do patrimônio público.

Medidas cautelares impostas aos liberados:

Os casos estão em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). Cabe a Moraes decidir quem ficará preso e quem responderá em liberdade.

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