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Atos antidemocráticos: 6 presos são do AM e estão detidos em penitenciárias do DF; veja lista

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Dia 8 de janeiro foi marcado por atos antidemocráticos - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Seis pessoas do Amazonas seguem presas em penitenciárias do Distrito Federal depois de participarem dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.

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A lista com os nomes foi divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) do Distrito Federal.

São cinco homens e uma mulher.

Veja a lista de presos nos atos

Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia

Centro de Detenção Provisória II, chamado de Papuda

Julaia Peres Mazzega, de 33 anos, que também cumpre prisão preventiva na Colmeia, foi identificada como sendo do Distrito Federal.

No entanto, ela foi sócia da empresa Notória Instalações, fundada em 2015, com o também preso, Wesdra Santarém Mazzega, no Amazonas.

A empresa foi fechada em 2019, conforme documento abaixo:

Sobre a possibilidade de recambiamento dos amazonenses detidos em Brasília (DF), por conta dos atos ocorridos no dia 8 de janeiro, a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) ressaltou que a atuação direta no caso é da Defensoria Pública da União (DPU) e da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF).

Até o momento, a DPE-AM tem atuado no suporte de informações a essas defensorias, informou o órgão por meio de nota enviada ao Portal Norte.

Análise do STF

As seis pessoas do Amazonas fazem parte do grupo de 942 detidos que tiveram prisão em flagrante convertida para prisão preventiva depois de participarem dos atos antidemocráticos em Brasília. 

Nenhum dos presos do Amazonas foi liberado mediante monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Ao todo, foram 464 pessoas que obtiveram liberdade provisória, mediante medidas cautelares.

A análise dos 1.406 custodiados foi feita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também vai definir se os presos vão ser enviados aos seus estados. 

Moraes, que terminou a análise dos casos na última sexta-feira (20), considerou que houve conduta ilícita gravíssima e também ameaça ao Estado Democrático de Direito.

O ministro julgou que há provas do envolvimento dos investigados em organização criminosa que atuou para tentar desestabilizar as instituições republicanas.

Presos por suspeita de participação nos ataques em Brasília estão respondendo por diferentes crimes, entre eles: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, ameaça, associação criminosa, atos terroristas, golpe de Estado e perseguição e incitação ao crime.

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