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Lula viaja ao Uruguai e tenta frear acordo com a China que pode afetar Mercosul

No Uruguai, Lula deve se encontrar com ex-presidente José Pepe Mujica (esq.) e com o atual mandatário do país, Lacalle Pou - Foto: Tania Rego/Agência Brasil

No Uruguai, Lula deve se encontrar com ex-presidente José Pepe Mujica (esq.) e com o atual mandatário do país, Lacalle Pou - Foto: Tania Rego/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja, nesta quarta-feira (25), para o Uruguai.

Lula vai ao país vizinho depois de cumprir agenda oficial em Buenos Aires, na Argentina, desde o dia 22.

A partida da cidade argentina está marcada para às 10h30 e a chegada em Montevidéu está programada para às 11h. 

Lula tenta frear acordo com a China

Na Residência Presidencial de Suárez e Reyes, Lula se encontra com o presidente uruguaio Luis Lacalle Pou.

O principal objetivo da reunião é tratar sobre um acordo de livre-comércio do Uruguai com a China, que está em negociação há dois anos. 

O tratado seria para que produtos da China entrem no Uruguai com taxas menores de importação do que as praticadas dentro do Mercosul.

O governo brasileiro avalia que o possível acordo entre uruguaios e chineses prejudica o Mercosul, pois coloca em xeque a Tarifa Externa Comum usada pelos países do bloco para transações entre si.

Mais tarde, por volta das 16h30, a reunião é com o ex-presidente da República Oriental do Uruguai, José Mujica, e com Lucía Topolansky, ex-vice-presidente e atual senadora do Uruguai. 

Lula vai ao país acompanhado de quatro ministros: Fernando Haddad (Fazenda), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Itamaraty) e Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência).

Por volta das 18h30, Lula volta a Brasília e chega na capital às 21h30. 

Celac

No encontro da 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que ocorreu nesta terça-feira (24), o presidente uruguaio criticou alguns países do grupo, no entanto, sem citar os nomes.

“Há países aqui que não respeitam a democracia, os direitos humanos ou as instituições. Não tenhamos uma visão hemiplégica (paralisia de metade do corpo) por afinidade ideológica”, afirmou o presidente uruguaio. 

Além de ser uma importante ferramenta de diálogo da América Latina com o mundo, o grupo visa a integração política, econômica e social das 33 nações participantes. 

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