Ao menos 73 crimes foram registrados em atos antidemocráticos no acampamento na frente do Quartel-General do Exército, em Brasília.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
A informação consta do relatório divulgado pelo gabinete do interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli.
Em dois meses, desde a instalação, em 1º de novembro, até o desmonte, em 9 de janeiro, o acampamento registrou em média mais de uma ocorrência por dia.
Na lista, há 20 crimes contra a honra, 19 furtos, 13 lesões corporais, seis crimes de dano, três acidentes de trânsito com vítima e um ato obsceno.
Ainda conforme o relatório, há registro de outras 11 notificações não foram especificadas no documento divulgado nesta sexta-feira (27).
RELACIONADAS
+ AGU pede bloqueio de R$ 18,5 milhões de bens de envolvidos nos atos golpistas
+ Atos antidemocráticos: 6 presos são do AM e seguem no DF; veja nomes
+ Ataques em Brasília: PGR denuncia mais 150 pessoas nesta sexta, 27
O interventor federal atribuiu “centralidade” aos manifestantes do QG nos atos golpistas do dia 8, quando extremistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.
Para Cappelli, o acampamento era um ambiente “onde circularam criminosos”.
Ainda conforme o interventor, eventos como a tentativa de explosão de bomba e bloqueio de aeroporto passaram “de uma forma ou de outra” pelo local.
Atos antidemocráticos e crimes:
19 furtos
20 crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação)
13 lesão corporal e vias de fato
6 danos
3 acidentes de trânsito com vítima
1 ato obsceno
11 outros não especificados