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Novo cálculo faz AGU pedir R$ 20,7 milhões para pagamento de danos dos atos golpistas

Medida da AGU de inabilidade de empresas financiadoras dos ataques em Brasília é avaliada - Foto: Wilton Júnior/Estadão

Medida da AGU de inabilidade de empresas financiadoras dos ataques em Brasília é avaliada - Foto: Wilton Júnior/Estadão

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal que o bloqueio de bens de presos nos atos golpistas de 8 de janeiro seja elevado dos atuais R$ 18,5 milhões para a R$ 20,7 milhões.

O pedido foi feito nesta segunda-feira (6). 

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O acréscimo de R$ 2,2 milhões levou em consideração a estimativa atualizada de prejuízos sofridos pela Câmara dos Deputados.

A previsão da casal legislativa elevou o cálculo de danos de R$ 1,1 milhão para R$ 3,3 milhões.

O pedido de aumento do valor bloqueado foi feito na quarta ação proposta pela AGU contra os acusados de financiar ou participar da depredação dos prédios públicos:

As ações foram propostas para assegurar o ressarcimento aos cofres públicos em caso de posterior condenação definitiva dos envolvidos. 

Ao todo, cerca de R$ 4,3 milhões só em veículos de pessoas e empresas envolvidas já estão bloqueados.

A AGU também estuda inabilitar empresas que financiaram os atos golpistas do dia 8 de janeiro, ou seja, interromper os serviços das pessoas jurídicas.

Segundo nota da AGU, o órgão está analisando a medida, que está “prevista na legislação e pode ser adotada nesse caso”.

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Atos golpistas

A organização dos atos criminosos começou antes do dia 8 de janeiro.

Diversos ônibus chegaram ao acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, no sábado (7) e domingo (8).

No domingo, às 14h, os criminosos percorreram 8 km até a Praça dos Três Poderes, escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Os vândalos invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Destruíram obras de arte, móveis, quebraram espelhos, vidros e janelas, depredaram computadores e roubaram armas.

Além disso, segundo o Sindicato dos Jornalistas do DF, cerca de 16 jornalistas foram agredidos ou tiveram materiais roubados pelos criminosos.

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