A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e de mensagens de celular dos policiais alvo da 5ª fase da operação Lesa Pátria.
O pedido foi oficializado ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (7).
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A ação da Polícia Federal tem o intuito de identificar e punir os responsáveis, diretos e indiretos, pelos ataques antidemocráticos em Brasília no dia 8 de janeiro.
Alvos da PGR
Segundo apuração da TV Globo, os militares em questão, presos em operação da PF e suspeitos de se omitirem e colaborarem com a ocorrência dos atos golpistas, são:
- o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, então chefe do Departamento Operacional da PM do Distrito Federal;
- o capitão Josiel Pereira César, ajudante de ordens do comando-geral da PM;
- o major Flávio Silvestre de Alencar;
- e o tenente Rafael Pereira Martins;
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Além do cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa dos alvos da investigação, o documento ainda defende a quebra de sigilo do substituto do coronel Jorge, Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra.
“Somente com acesso aos dados telefônicos e às movimentações bancárias será possível a obtenção de provas do envolvimento dos representados nos atos antidemocráticos”, diz a PGR.