Nesta quarta-feira (1º), o Senado deve realizar uma sessão solene em homenagem ao patrono, Ruy Barbosa.
A data marca o centenário da morte de um dos intelectuais mais relevantes da história brasileira.
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A iniciativa da sessão veio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD – MG).
E deve contar a distribuição de um box de livros intitulado ‘Migalhas’ de Ruy Barbosa para os componentes da mesa de honra.
Os livros reúnem citações selecionadas da ampla obra de Ruy Barbosa, que vão desde artigos jornalísticos e trabalhos jurídicos a conferências e discursos.
Relevância
Ruy Barbosa é considerado patrono no Senado e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Ele assinou o decreto de criação do tribunal, em 1890, quando era ministro da Fazenda.
O empenho de Ruy a favor da fiscalização da coisa pública, do controle externo e da transparência, fez dele patrono do tribunal.
No Senado, durante seus 32 anos de trabalho, representando o estado da Bahia fez parte da história do órgão com alguns feitos.
Ele é recordista com cinco mandatos e foi um dos senadores que inauguraram o Senado da República, em 1890.
Em seus discursos, que costumavam demorar até 4 horas, ele era um ferrenho defensor da democracia.
Ocupou a vice-presidência do Senado entre 1906 e 1909.
No último dia 15, o Senado realizou uma sessão especial para comemorar os 130 anos do TCU, ocasião em que a importância de Ruy Barbosa também foi destacada.
Centenário Ruy Barbosa
Ruy Barbosa de Oliveira nasceu no dia 5 de novembro de 1849, em Salvador (BA), e morreu no dia 1º de março de 1923, em Petrópolis (RJ).
Ao longo de seus 73 anos, Ruy Barbosa inscreveu seu nome no rol dos intelectuais mais relevantes da história do país.
Ele atuou como jurista, diplomata, político, tradutor e jornalista, tendo destaque em todas as áreas.
** Sob supervisão de Ana Kelly Franco