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‘Desarme-se ou morra’: Senador Marcos do Val registra ameaça de morte

Marcos Do Val fala em mensagem para Daniel Silveira que vai “reportar para a inteligência americana” -Foto: Agência Senado

O senador Marcos do Val (Podemos/ES), enviou uma mensagem ao ex-deputado Daniel Silveira, dizendo que teve de reportar informações “para a inteligência americana” -Foto: Agência Senado

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) registrou o caso de ameaça de morte na superintendência da Polícia Federal em Manaus nesta terça-feira (28).

A polícia ainda deve investigar o caso.

Na mensagem recebida via e-mail, um suposto grupo contrário à liberação de armas, assume autoria de explosão em um clube de tiro em Manaus

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“Desarme-se já ou morra. Você decide”, diz trecho da ameaça na mensagem recebida pelo senador e encaminhada à Superintendência da PF em Manaus. 

Ainda em outro trecho da mensagem recebida o grupo faz outra ameça: ‘vai ser muito perigoso ir em clubes de tiros e lojas de armas, pois pode explodir igual Manaus’.

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Quem é Marcos do Val?

Marcos do Val, atual senador da república, é ex-militar, instrutor de segurança e influente nas redes sociais.

O parlamentar é assumidamente a favor do porte e da posse de armas, ele acredita que esse é um desejo da sociedade, que se mostrou mais preocupada com segurança pública.

Ele já defendeu, em Plenário, o Decreto 9.785 de 2019, que facilita o cadastro, o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas de fogo.

Ainda assim, ele afirma que não é qualquer pessoa que deve ter o porte de arma e que o processo seguirá rígido e técnico, para a retirada dessa permissão.

“Nós temos que pensar que o brasileiro armado não é bandido. Brasileiro que segue a lei, teme a lei e que passou por todo crivo da Polícia Federal não é bandido, não vai virar bandido e não vai fornecer arma para bandido. E a sua arma vai ser um equipamento que vai acabar ajudando as forças policiais”, afirmou o senador em entrevista à TV Senado.

O senador integrava a tropa de choque do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e participou também na CPI da Covid.

Recentemente, o senador acusou Bolsonaro de coagí-lo a participar dos atos golpistas do 8 de janeiro e apresentou diversas falas sobre o assunto.

**Sob supervisão de Ana Kelly Franco

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