A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (23), a 9ª fase da Operação Lesa Pátria.

A ação busca identificar e prender pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se e fomentaram os atos antidemocráticos que ocorreram em 8 de janeiro, em Brasília. 

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Policiais federais cumpriram nesta fase um mandado de prisão preventiva em Riacho Fundo, região administrativa do Distrito Federal.

O suspeito é investigado por incitação dos atos antidemocráticos e como um dos administradores dos recursos que financiavam as ações.

As investigações apontam ainda que o preso teria ensinado táticas de guerrilha para os participantes do acampamento situado no QG do Exército, em Brasília.

Os crimes investigados são os de:

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado;
  • Associação criminosa;
  • Incitação ao crime;
  • E destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A Operação Lesa Pátria vai continuar e segue com atualizações periódicas com novos mandados judiciais expedidos, além de pessoas capturadas e também foragidas.

A Polícia Federal pede para que as denúncias sejam feitas pelo e-mail: denuncia8janeiro@pf.gov.br.

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Atos golpistas

A organização dos atos criminosos começou antes do dia 8 de janeiro.

Diversos ônibus chegaram ao acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, no sábado (7) e domingo (8).

No domingo, às 14h, os criminosos percorreram 8 km até a Praça dos Três Poderes, escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Os vândalos invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Eles também destruíram obras de arte, móveis, quebraram espelhos, vidros e janelas, depredaram computadores e roubaram armas.

Além disso, segundo o Sindicato dos Jornalistas do DF, cerca de 16 jornali