O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai antecipar sua aposentadoria para 11 de abril.

Ele fez o anúncio a jornalistas nesta quinta-feira (30). O magistrado se aposentaria compulsoriamente em 11 de maio, quando completa 75 anos. 

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“Esta minha antecipação se deve a compromissos acadêmicos e profissionais que me aguardam. Eu agora encerro um ciclo da minha vida e vou iniciar um novo ciclo”, afirmou.

Aos demais ministros, Lewandowski já havia anunciado que sua última sessão no plenário físico da Corte seria nesta quinta-feira.

Ele foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o 1º mandato do petista, em 2006. 

Tomou posse na Corte em 16 de março daquele ano. Recentemente, completou 17 anos no cargo, que assumiu no lugar do ministro Carlos Velloso. 

Agora, a vaga será novamente ocupada por um nomeado de Lula. Por enquanto vai permanecer com 3 indicados no STF –ao lado dos ministros Cármen Lúcia e Dias Toffoli. 

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O ministro elogiou  “todos os nomes que estão aparecendo como candidatos” na mídia. 

Considerou que os cotados têm “trajetória jurídica impecável” e que o STF “estará muito bem servido“. 

Um dos nomes levantados como possibilidade para assumir a vaga de Lewandowski é o do advogado Manoel Carlos de Almeida Neto, 43 anos, que trabalhou no gabinete do ministro.

Contudo, Cristiano Zanin, que advogou para Lula na época da Operação Lava Jato, é a principal aposta.

Outra vaga no STF irá surgir em 2023. Rosa Weber se aposenta em 2 de outubro, quando completa 75 anos, e Lula terá mais uma cadeira no plenário da Corte. 

Houve ainda uma pressão de dentro do PT e de movimentos de esquerda para que uma mulher negra fosse indicada.