Nesta segunda-feira (3), em reunião no Ministério do Desenvolvimento Regional houve a implantação do Comitê de Permanente de Gênero, Raça e Diversidade.

O evento contou com a presença de Anielle Franco, ministra da Igualdade Social, e Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional (MIDR).

O encontro marca a criação de um órgão permanente que objetiva transversalizar a igualdade de gênero, étnica-racial também e respeito à diversidade na elaboração de políticas públicas de integração e desenvolvimento regional. 

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Esta é mais uma entrega dentro da agenda dos 100 dias do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Waldez Góes assinou também a portaria de criação do comitê permanente de gênero, raça e diversidade no âmbito do MIDR.

O comitê visa a atuação conjunta com a sociedade civil, no processo de formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas.

Em seu discurso, Aniele Franco, ministra da Igualdade Racial, destacou a importância da transversalidade para que leis sejam efetivadas e políticas públicas sejam construídas para melhoria da população.

“Toda vez que a gente tem uma vitória, como estabelecer um comitê, dá aquela sensação de novos ares e que a gente tá conseguindo colocar em concretude a transversalidade, desde o discurso de posse do presidente Lula”, afirmou.

Além disso, a ministra falou sobre outras ações como o pacote da igualdade racial, no último dia 21, como a lei de cotas e outras situações que devem ser construídas e fortalecidas.

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Em sua fala, o ministro Waldez Góes declara que é difícil resolver tudo. No entanto, é viável um movimento que reduza as desigualdades e a crie uma cultura de todos se engajarem no Brasil, na mesma direção.

“É muito caro para todos nós essa iniciativa e devemos levar com muita responsabilidade. O que faz aquele comitê ou aquele fórum cumprir com os objetivos que se propõe, é o engajamento de todos, se não ele não gira do jeito que deveria girar”, afirmou o ministro.

Waldez Góes em sua fala, ressaltou a importância da transversalidade e a clareza de quem coordena a política, para apoio e ajuda nas políticas públicas.

“Todos nós temos o compromisso de frear o problema e atuar para diminuir o problema. Se a gente não tiver enxergando isso na hora de criar uma política pública e aplicá-la, vamos ter em termos de números de políticas públicas, ampliando a desigualdade”,disse. 

Em sua fala, o ministro ainda trouxe o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o combate à desigualdade, a partir do momento da criação dos ministérios da Igualdade Racial, dos Povos Indígenas, das Mulheres e dos Direitos Humanos. 

Segundo Góes, Lula está passando uma mensagem para o Brasil de que existem muitas desigualdades no país, no entanto, a transversalidade e a responsabilidade podem contribuir com a diminuição dessas diferenças. 

Além disso, o ministro falou sobre a realização de reuniões com consórcios do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e depois se reunir com Sul e Sudeste para revisitar a política e o plano de desenvolvimento regional, atualizado em 2019.

**Sob supervisão de Ana Kelly Franco