O Papa Francisco, líder da igreja católica, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-presidente Dilma Rousseff na última quinta-feira (29).
O pontífice deu uma entrevista à rede de TV argentina C5G e falou que Lula foi condenado pela Justiça sem provas em 2018.
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Sobre Dilma, o Papa disse que é uma mulher excelente e de “mãos limpas”.
O pontífice falou sobre os dois ao ser perguntado sobre “lawfare”, que é um termo usado para definir o uso do sistema de Justiça de um país para perseguição política de adversários.
“O lawfare abre caminho nos meios de comunicação. Deve-se impedir que determinada pessoa chegue a um cargo. Então, o pessoal o desqualifica e metem a suspeita de um crime. Então, faz-se todo um sumário, um sumário enorme, onde não se encontra [a prova do delito], mas para condenar basta o tamanho desse sumário. ‘Onde está o crime aqui?’ ‘Mas, sim, parece que sim…’ Assim condenaram Lula”, afirmou o Papa.
A fala do líder da igreja católica repercutiu no governo federal. Ministros do governo Lula comentaram em suas redes sociais o posicionamento do pontífice.
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O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, publicou, no último sábado (1°), o vídeo contendo a entrevista e destacou a fala do pontífice.
Já o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, questionou, no último sábado (1°), a cobertura da imprensa sobre a fala do pontífice.
O ministro da Educação, Camilo Santana, não comentou sobre o posicionamento do Papa, mas publicou uma foto com o pontífice neste último domingo (2).