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Arthur Lira quer votar arcabouço fiscal na Câmara até 10 de maio

Presidente Arthur Lira reclamou que o governo de Lula divulgou o pacote para baratear carros populares sem combinar previamente com a Câmara - Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Lira e líderes de partidos do Centrão reclamaram que o governo divulgou o pacote para baratear carros populares sem combinar previamente com a Câmara - Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) disse nesta terça-feira (18), após receber do governo o projeto do novo arcabouço fiscal, que tem “confiança plena” de que o texto terá um “bom resultado” no Congresso.

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O presidente da Câmara quer que o texto seja votado na Casa até o dia 10 de maio.

“Nós temos um compromisso e um desafio muito grande de discutir uma reforma tributária no primeiro semestre e é importante que nós tenhamos o arcabouço com todas as suas condicionantes discutidas e votadas antes da Reforma Tributária. Portanto, a gente tem prazo. Se nós pudermos cumprir o prazo de até 10 de maio na Câmara, eu acho que atende bem”, afirmou Lira.

Lira falou com a imprensa na saída de uma reunião, na qual o texto foi entregue, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com ministros no Palácio do Planalto.

O presidente da Câmara ainda disse que a escolha do relator do projeto na Câmara deve ser feita nesta quarta-feira (19), e que o nome do deputado ainda não foi definido.

Lira disse que pedirá o apoio dos líderes dos partidos para que a nova regra fiscal seja analisada direto no plenário da Câmara, sem passar por comissões.

Ele demonstrou confiança em uma aprovação ‘rápida’ do projeto.

“Nossa confiança é plena que nós teremos um bom resultado, uma boa lei, que servirá de base para outras medidas que se seguirão”, disse Lira.

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Novo arcabouço fiscal

Pelo texto do arcabouço, a maioria das despesas vai ficar submetida a um mecanismo segundo o qual os gastos do governo só poderão crescer numa proporção do aumento das despesas, buscando o equilíbrio das contas públicas.

Conforme a proposta, ficarão de fora do novo limite de gastos a ser criado a partir do ano que vem:

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