O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (20) planos para aumentar o financiamento de seu país ao Fundo Amazônia.
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Segundo um documento da Casa Branca, Biden solicitará, ainda nesta quinta, ao Congresso norte-americano US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) para o fundo, a serem usados ao longo de cinco anos.
O valor é dez vezes mais que o inicialmente planejado por Washington em fevereiro, de US$ 50 milhões, quando os Estados Unidos anunciaram intenção de aderir ao Fundo – do qual já fazem parte a Noruega e a Alemanha.
O Reino Unido também estuda adesão ao fundo, cancelado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e reativado este ano.
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Fundo Amazônia
O programa de financiamento internacional do governo brasileiro é responsável por bancar ações contra o desmatamento na Floresta Amazônica.
Criado há 15 anos para financiar ações contra o desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa na Floresta Amazônica, o Fundo Amazônia foi paralisado em 2019 pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em novembro de 2022, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a reativação do fundo em um prazo de 60 dias.
Após a eleição de Lula, a Noruega e a Alemanha, os principais patrocinadores do fundo, anunciaram que retomarão o financiamento.
Ambos os países haviam cancelado sua participação no programa também em 2019, após a vitória de Bolsonaro.