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Em Portugal, Lula volta a falar sobre Guerra na Ucrânia e pedir fim do conflito

Lula chegou a ser vaiado durante discurso e defendeu diálogo - Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula chegou a ser vaiado durante discurso e defendeu diálogo - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula (PT) em discurso, nesta terça-feira (25), no parlamento português, ressaltou mais uma vez que o Brasil voltou ao cenário internacional e defendeu uma solução pacífica para a guerra na Ucrânia.

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Durante seu discurso, o chefe de Estado voltou a falar sobre a Guerra na Ucrânia e pedir o fim do conflito, de forma pacífica.

“Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia, acreditamos em uma ordem internacional fundada no respeito ao direito internacional e na preservação das soberanias nacionais. Ao mesmo tempo, é preciso admitir que a guerra não poderá seguir indefinidamente, a cada dia que os combates prosseguem aumenta o sofrimento humano, a perda de vidas e a destruição de lares. As crises alimentar, energética, são um problema de todo mundo, todos nós fomos afetados pelas consequências da guerra”, disse.

O discurso difere da postura que Lula vinha adotando nos últimos meses. Quando em visita aos Emirados Árabes Unidos afirmou que os Estados Unidos deveriam parar de incentivar a Guerra na Ucrânia.

Além disso, o petista também garantiu o compromisso do Brasil na proteção ao meio ambiente e no combate às mudanças climáticas, prometeu empenho na finalização do acordo do Mercosul e a União Europeia e defendeu a ampliação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Lula é vaiado

Durante o discurso, Lula foi alvo de vaias e protestos de deputados de direita e voltou a falar sobre onda crescente de ideologias extremistas, que segundo ele, são impulsionadas pela ditadura dos algoritmos.

“Elas [ideologias extremistas] reduzem o espaço para o diálogo e a empatia, propagam o ódio e constrangem a expressão de nossa humanidade”, afirmou o petista.

Em meio aos ataques, Lula defendeu o diálogo e a política.

“Quem acredita em soluções militares para os problemas atuais luta contra os ventos da história. Nenhuma solução de qualquer conflito, nacional ou internacional, será duradoura se não for baseada no diálogo e na negociação política”, disse Lula.

Após o discurso, Lula encerrou sua visita a Portugal que, de acordo com o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, destacou a reaproximação entre os dois países, desde a posse do petista.

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Visita a Madrid

De Portugal, o presidente seguiu para Madrid, na Espanha, onde deve desembarcar por volta das 13h30, no horário de Brasília.

De acordo com a programação, Lula deve encontrar centrais sindicais espanholas e participar do fórum empresarial Brasil-Espanha por volta das 17h (horário de Brasília). 

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