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‘Bolsonaro vai depor na PF somente após acesso aos autos’, diz assessor

Fábio fala com a imprensa na saída da PF sobre Bolsonaro, em Brasília - Foto: Reprodução/YouTube @cnnbrasil

Fábio fala com a imprensa na saída da PF, em Brasília - Foto: Reprodução/YouTube @cnnbrasil

O advogado e assessor especial de Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten, afirmou que o ex-presidente vai prestar depoimento à Polícia Federal somente quando a defesa obtiver os autos do processo, que já foram solicitados ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A declaração foi dada nesta quarta-feira (3), em frente a sede da Polícia Federal em Brasília.

“O presidente virá depor tão logo tenha acesso aos autos fato esse que ainda não se consumou”, disse Fábio Wajngarten.

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Nas primeiras horas do dia, a PF deflagrou uma operação que investiga supostas fraudes em cartões de vacinação no Ministério da Saúde.

Ao todo 16 pessoas foram alvos de busca e apreensão, dentre elas, ex-assessores do ex-presidente como Mauro Cid, Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, que estão presos na sede da PF.

“Max Guilherme já prestou depoimento, já foi ao IMl e fez exame de corpo de delito. Coronel Cid ainda não prestou depoimento e Sérgio Cordeiro prestará depoimento em breve. A defesa de Jair Bolsonaro aqui se encontra e não teve acesso aos autos, nem mesmo ao dos investigados. Doutor Marcelo Bessa que acompanhou a ação logo cedo de busca e apreensão na residência do ‘presidente’, já peticionou o acesso aos autos do ministro Alexandre de Moraes”, disse.

Doutor Marcelo Bessa que acompanhou a ação logo cedo de busca e apreensão na residência do ex-presidente, disse que já “peticionou o acesso aos autos do ministro Alexandre de Moraes”.

Ministério da Saúde

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informa que colabora com as investigações da Polícia Federal na forma da lei e segue à disposição das autoridades.

“Todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do SUS são rastreáveis e feitas mediante cadastro. Não há relato de invasão externa (sem cadastro) ao sistema do Ministério da Saúde que mantém rotina para a sua segurança e regularmente passa por auditoria”, informou o órgão.

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