O fim do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi defendido novamente pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, neste domingo (14).
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Entretanto, Marinho reconheceu que qualquer mudança na área deve ficar para o segundo semestre.
O ministro participou de uma feira organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Parque da Água Branca, em São Paulo.
“Nós estamos estudando, discutindo com as lideranças, com o ministro Padilha [Relações Institucionais], que coordena as ações junto ao Congresso Nacional, para ver o momento de encaminhar essa medida, para submeter à apreciação do parlamento, mas devemos fazer isso no segundo semestre”, disse Marinho, lembrando que será necessário um Projeto de Lei para alterar a medida.
RELACIONADAS
+ STF tem dois votos para mudar cálculo de correção do FGTS; entenda
+ Ministro do Trabalho pedirá fim de novos pedidos de saque-aniversário
+ Ministro volta atrás de ideia de fim do saque-aniversário
Saque-aniversário do FGTS
Para o ministro, o saque-aniversário leva a um enfraquecimento do FGTS como fundo de garantia e de investimento em habitação, saneamento e infraestrutura.
Ele afirmou ainda que trabalhadores que aderem à modalidade do saque-aniversário passam por um “verdadeiro castigo”, por não poderem sacar o saldo do FGTS em caso de demissão sem justa causa.