O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu as mudanças na política de preços da Petrobras, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
O ato ocorreu durante a audiência com as comissões de Desenvolvimento Econômico e de Finanças e Tributação, nesta quarta-feira (17).
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Segundo Haddad, esta nova política promoverá efeitos positivos com a redução do nível de preços ao consumidor.
“Com as mudanças da política de preços da Petrobras, com o dólar em queda e petróleo em queda, você consegue acomodar isso (os preços) sem provocar pressão inflacionária. Pelo contrário, vai ajudar no combate à inflação, sem desorganizar as contas dos governadores”, explicou o ministro.
Nova política da Petrobras
A nova política de preços que foi anunciada nesta terça (16), considera os custos internos de produção da empresa e não apenas a cotação internacional e o câmbio, como estava previsto na política de paridade internacional (PPI), que foi criada durante o governo de Michael Temer.
Além disso, a proposta da estatal também vai diferenciar os preços por cliente e região.
Impacto no bolso do consumidor
Segundo o economista César Bergo, a variação de preço internacional não vai impactar no bolso do brasileiro.
“A Petrobras vai ter mais tempo, mais flexibilidade para estabelecer o preço no país sem que haja aquela pressão internacional”, destacou Bergo.
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Ele ainda afirmou que a tendência é que a empresa tenha um melhor planejamento e assim o preço para o consumidor fique mais harmônico para o consumidor.
De acordo com economista, mesmo que a Petrobras não tivesse adotado esta política, os preços iriam diminuir.
“O preço do petróleo e também do dólar vem caindo, então explicaria a redução no preço dos combustíveis”, afirmou.
O economista também destacou que por falta de transparência não é possível saber se essa nova política vai ser boa para empresa, se essa metodologia priorizará a gestão.
*Sob supervisão de Francisco Santos