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Postos de combustíveis podem ser punidos se não baixarem preço, diz Flávio Dino

Em três estados, houve aumento no preço médio do etanol, segundo ANP - Foto: José Cruz/Agência Brasil

Nova política de preço da Petrobras vigora desde quarta (17) - Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Ministério da Justiça vai organizar um mutirão para fazer com que os postos de combustíveis se adequem aos novos preços da Petrobras.

A declaração foi dada pelo ministro, Flávio Dino, nesta quinta-feira (18).

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Segundo o gestor, punições poderão ser adotadas para postos que abusarem nos valores nas bombas.

“Estamos marcando esse mutirão para o dia 24 (de maio) para que haja um tempo para que todos os postos se adaptem aos novos preços orientados por essa política nova da Petrobras”, declarou.

O objetivo do mutirão denominado como “Preço Justo” é fazer com que os postos se adequem aos preços da nova política da Petrobras.

“Esperamos que isso aconteça espontaneamente. Se os postos não compreenderem a necessidade dessa adequação e tentarem transformar isso em margem de lucro, entra em cena os aparatos coercitivos”, disse o ministro.

Na última terça (16), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou uma nova redução no valor do litro da gasolina e do diesel, bem como no gás de cozinha (GLP).

Os novos preços passaram a valer já na quarta (17).

O secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous, informou que após o anúncio da Petrobras, “diversas denúncias de abusos” foram feitas ao órgão, vinculado ao Ministério da Justiça.

“Aumentaram no dia seguinte ao anúncio para depois, mais a frente, reduzir. Ou seja, não vão reduzir. É uma fraude”, destacou Damous.

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Ainda segundo o secretário nacional, a medida da Petrobras beneficia toda a população e os postos de gasolina não estão sendo criminalizados, mas eles devem reduzir o preço do produto.

“Talvez esse setor é, talvez, o mais cartelizado da economia. Sempre tivemos problemas com essa questão do preço dos combustíveis”, enfatizou.

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