O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou a viagem que faria à China para participar de uma reunião do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), com sede em Xangai.
Ele faria uma negociação de ajuda financeira para à Argentina em reuniões com a presidente do Banco dos Brics (NBD), a ex-presidente Dilma Rousseff, nos dias 30 e 31 de maio, e com os ministros de Finanças dos países do Brics.
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A decisão foi motivada, pois Haddad pretende buscar mais votos para conseguir aprovar o novo arcabouço fiscal no Congresso.
Após passar pela Câmara dos Deputados nesta semana, o projeto chegou ao Senado Federal nesta quinta-feira (25).
A oposição tenta fazer com que o texto passe por comissões temáticas antes de ser avaliado pelo plenário, o que pode atrasar a tramitação.
De acordo com interlocutores do Ministério da Fazenda, o cancelamento está relacionado com a agenda interna do ministro, que está movimentada.
O novo marco fiscal é um tema que tem prioridade para o governo, pois ele vai substituir o teto de gastos como ferramenta de controle das contas públicas.
A proposta promete zerar o déficit do governo no próximo ano e visa um piso de investimentos públicos.
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Viagem de Haddad à Argentina
Outra viagem do ministro da fazenda para Argentina estava marcada para o próximo sábado (27).
O presidente Lula havia pedido que Haddad fosse até à Argentina para acertar a negociação de ajuda financeira ao país.
No início deste mês, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, esteve em Brasília para reuniões com Lula e Haddad.
Na ocasião, o governo federal indicou a possibilidade de oferecer linhas de crédito aos empresários brasileiros que exportarem para o país vizinho.