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Lira é acusado de corrupção passiva e recurso vai ser julgado no STF

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez um apelo através das redes sociais pela aprovação da reforma tributária e de outras pautas econômicas - Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fez um apelo através das redes sociais pela aprovação da reforma tributária na Casa - Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar o recurso onde o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), é réu por corrupção passiva.

O caso não foi a juízo, pois o ministro Dias Toffoli pediu para examinar melhor o caso, e nesta semana o ministro liberou o caso para julgamento na próxima terça-feira (6).

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Acusação contra Lira

A denúncia foi feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em outubro de 2019, e o documento acusa Lira de receber R$ 106 mil de propina em espécie.    

O presidente da Câmara entrou com recurso e a ação penal não foi aberta, no entanto, o recurso será julgado na próxima semana.

Conforme a Agência Brasil, o caso remonta a 2012, quando um dos assessores do deputado foi flagrado no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, tentando embarcar para Brasília com a quantia.

Após a ocorrência, o próprio Arthur Lira admitiu ter pago as passagens de ida e volta do assessor à capital paulista, mas alegou não saber sobre o dinheiro.

Ainda conforme a denúncia, a propina havia sido paga por Francisco Colombo, que na época era presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), e buscava apoio para permanecer no cargo.

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Defesa

Segundo a defesa de Arthur Lira, as investigações não foram capazes de comprovar que o presidente da Câmara agiu no sentido de receber.

Ainda conforme a defesa do atual presidente da Câmara, as acusações foram baseadas somente em palavras de um delator conhecido como “inimigo do deputado”.  

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