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Traumatismo craniano em Roberto Jefferson é descartado por médicos no Rio

Roberto Jefferson está preso desde outubro de 2022 - Foto: Divulgação/Seap Rio de Janeiro

Roberto Jefferson está preso desde outubro de 2022 - Foto: Divulgação/Seap Rio de Janeiro

Médicos responsáveis pelo atendimento ao ex-deputado federal Roberto Jefferson descartaram nesta segunda-feira (5), a possibilidade de traumatismo craniano.

Preso em Bangu 8, na capital carioca, ex-parlamentar teve uma queda dentro de sua cela e precisou ser transferido para o hospital particular Samaritano de Botafogo no domingo (4).

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Segundo a sua advogada, Patrícia Rivoredo, ainda não há um diagnóstico fechado sobre a saúde de Jefferson.

A fratura no crânio foi descartada por meio de uma tomografia.

Depois da queda que aconteceu no domingo, o ex-deputado estava “com quadro de confusão mental, relatando ouvir vozes com mensagens inconsistentes com a realidade (alucinação auditiva)”, diz o laudo médico.

Ele deve passar também por outros exames, para rastrear possíveis tumores.

Ainda conforme a defesa, Jefferson perdeu 16 quilos durante os sete meses em que está preso.

Conforme a sua filha, Cristiane Brasil, ele está com pouco mais de 56 quilos.

Pelas fotos divulgadas pela Secretaria de Administração Penitenciária, o ex-petebista tem quase 1,80m.

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Caso Roberto Jefferson

Nos dias 21 a 23 de outubro de 2022 o ex-deputado protagonizou uma série de atos que levaram ao seu retorno à prisão.

Na noite do dia 21, ele divulgou um vídeo nas suas redes sociais chamando a ministra do Supremo Cármen Lúcia de “bruxa” e comparando-a com uma prostituta.

Preso no âmbito do inquérito das milícias digitais, o ex-petebista havia conseguido ir para a prisão domiciliar em janeiro de 2022, por causa do seu estado de saúde.

No entanto, ele descumpriu as normas estabelecidas pelo ministro Alexandre de Moraes para ter o benefício.

Jefferson não poderia ter redes sociais e tampouco se comunicar com quaisquer pessoas fora de sua residência.

O desfecho do episódio aconteceu no domingo, 23 de outubro.

Moraes ordenou o retorno do ex-deputado para o regime fechado, mas ele resistiu à prisão.

Agentes da Polícia Federal foram recebidos a tiros de fuzil e granadas na sua residência em Levy Gasparian, no Rio.

Durante a semana, quando Jefferson já estava preso, foram apreendidas 7,6 mil munições para armas de diversos calibres na sua residência.

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