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General Heleno estava em grupo de militares que discutiram golpe, diz Coronel

O general Augusto Heleno é acuso por coronel de fazer parte de um grupo com militares no qual foram discutidas ações golpistas - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

De acordo com coronel, o general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI no governo de Jair Bolsonaro (PL), fez parte de um grupo de Whatsapp com militares da ativa e da reserva no qual foram discutidas ações golpistas - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O general Augusto Heleno fez parte de um grupo de Whatsapp com militares da ativa e da reserva no qual foram discutidas ações golpistas.

É o que afirmou o Coronel aviador reformado Francisco Dellamora.

Heleno foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo de Jair Bolsonaro (PL).

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Um dos temas discutidos era a ideia de uma intervenção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para impedir a posse do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Coronel acusa general da reserva Sérgio Etchegoyen

Além de Heleno, outro participante citado é o general da reserva Sérgio Etchegoyen, que comandou o GSI na gestão de Michel Temer.

A existência do grupo foi revelada pelo coronel Dellamora, ao portal Uol, que promoveu ataques a Pacheco, a Lula e ao STF.

O grupo Chamado “Notícias Brasil” que o general da reserva Sérgio Etchegoyen, também fazia parte existiu até 8 de janeiro de 2023, dia dos ataques às sedes dos Três Poderes.

Etchegoyen comandou o GSI no governo Michel Temer (MDB).

De acordo com o coronel Francisco Dellamora, Heleno lia as mensagens, mas não se manifestava sobre as iniciativas golpistas.

“Esse Pacheco é o maior canalha do Brasil hoje porque ele não fez o que tem que fazer. Esse cara vai passar para história e para as leis da história do Brasil porque ele não deixa o Congresso fazer o que tem que ser feito. Porque tem que cassar. Ninguém tem que respeitar ninguém do STF não. Tem que cassar. São bandidos. Não existe Justiça no Brasil. Existe uma quadrilha instalada no STF”, disse.

Etchegoyen se defende

O general Etchegoyen afirmou que não lembrava do grupo e que nunca ouviu “essas histórias de que se vai decretar intervenção”, relata.

“Internet é um negócio que você começa a responder uma porção de coisas, mas nunca participei disso”, destacou, em entrevista ao Uol.

Ele também chamou Dellamora de ‘muito velho’ e insinuou que o coronel “não teria importância no quadro político nacional”.

Segundo Dellamora, a base para uma intervenção e até um adiamento da posse de Lula seria o relatório das Forças Armadas sobre o sistema das urnas, apresentado em novembro de 2022.

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O Ministério da Defesa divulgou o documento dizendo que a equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação não apontou, nem excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral do ano passado.

“Consideramos o STF na ilegalidade. O TSE na ilegalidade. E todos os dias eles praticam mais um ato de ilegalidade. Invadiram os escritórios do senador Marcos Do Val”, destacou ao site.

No entanto, ele não mencionou a ordem judicial do ministro do STF Alexandre de Moraes para a operação de busca e apreensão nessa quinta-feira (15).

Francisco Dellamora também teceu críticas ao presidente Lula. “Nós não entendemos como se pode tirar um cara da cadeia para ser presidente da República. O bandido, condenado, sem dúvida nenhuma”, afirma.

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