Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por oito anos, a Advocacia-Geral da União (AGU) já começou a preparar uma série de ações judiciais contra ele na esfera cível.
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A ideia é ingressar com ações por improbidade administrativa e por dano material e moral coletivo, cobrando indenizações do ex-chefe do Palácio do Planalto.
Bolsonaro inelegível
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à inelegibilidade até 2030 por abuso de poder político, após propagar uma série de ataques ao sistema eleitoral em uma reunião com embaixadores.
A condenação ocorreu nessa sexta-feira (30) e Bolsonaro (PL) esta inelegível pelo prazo de oito anos. O voto decisivo foi dado pela ministra Cármen Lúcia.
O placar final ficou em 5 a 2 pela condenação. Após a condenação, o ex-presidente disse que a decisão foi como uma “facada nas costas“.
No mesmo dia da condenação, o ministro da Justiça, Flávio Dino, acionou a AGU pedindo ações de indenização pelos danos causados por Bolsonaro ao Judiciário e à sociedade.
A maioria da Corte entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao fazer uma reunião com embaixadores em julho de 2022 e atacar sem provas o sistema eleitoral. A ação foi apresentada pelo PDT.
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