O depoimento do tenente-coronel Mauro Cid foi adiado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de janeiro.

A oitiva estava marcada para esta terça-feira (4).

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Mauro Cid está preso desde maio deste ano, ele é acusado de fraudar cartões de vacina.

Durante uma perícia da Polícia Federal, foram encontradas, no celular do militar, conversas sobre um suposto golpe.

Uma das mensagens encontradas no celular foi enviada para o coronel, por Jean Lawand Junior.

Lawand já prestou depoimento a CPMI, mas foi desacreditado pelos parlamentares.

Assim como Lawand, o ex-secretário de Segurança Pública do DF é obrigado a comparecer à oitiva, mas pode ficar em silêncio para não responder questões que o incriminem.

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Segundo o autor da convocação do coronel, senador Rogério Carvalho (PT-ES), há indícios de que Cid, participou do planejamento do suposto golpe.

“Mauro Cid teve conversas com outro auxiliar do ex-presidente, Ailton Barros, nas quais houve trama para abolir o Estado Democrático de Direito no Brasil. Na conversa, Ailton afirma que o golpe precisaria da participação do comandante do Exército ou de Jair Bolsonaro, e que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes deveria ser preso”, disse o senador.